A primeira paragem foi no Parque Nacional de Tingvellir.
Classificaso património mundial da UNESCO em 2004.
Quando os vikings chegaram no século X, este foi o local escolhido para o encontro do Althing - o parlamento mais antigo do mundo, tendo a geologia perfeita em anfiteatro natural com uma parede de pedra alta de Logberg (Law Rock).
Aqui as leis da Terra eram recitadas e os membros do parlamento discutiam e decidiam as novas leis.
Além disso é o local onde as placas tectónicas norte americana e eurasiática se encontram. Estas vão sendo separadas em média 2-2,5cm/ano, criando o vale do Rift de Tingvellir.
No sul do parque há o maior lago natural da Islândia. Há quem faça snorkeling no lago nas várias fissuras (Silfra Gorge), nadando nas águas claras e glaciais entre as duas placas.
Há também uma cascata no parque onde não fomos e apenas visualizamos à distância
A vista do topo da Almanngja é deslumbrante.
Não se paga entrada no parque, mas o estacionamento é pago.
Seguimos para o Geysir.
Tem um centro de informações e de exposições e um grande parque de estacionamento gratuito.
Atravessamos a estrada e entramos no campo geotérmico.
A maioria das nascentes está alinhada ao longo de 100m, na mesma direção das linhas tectónicas do sul da região.
Tornou-se activo há mais de 1000 anos e esta zona tem mais de uma dúzia de furos de água quente.
O Geysir é menos activo nos dias de hoje mas foi ele que deu o nome a todos os outros no mundo.
Pesquisas no séc. XIX mostraram que ele podia atingir os 170m de altura. Depois de estar "adormecido" alguns anos, devido a um terramoto em 2000 voltou a entrar em erupção uma série de vezes por dia. Hoje está praticamente inactivo, muito por causa dos turistas que laçavam pedras sobre a sua abertura.
No entanto este não é o único geysir na área. O mais activo nos dias de hoje é o Strokkur, que lança a água quente a 30m de altura várias vezes ao dia. Esperamos poucos minutos para ver o fenómeno (entre 5 a 10min).
A entrada é gratuita.
Partimos para a Gullfoss, uma das cascatas mais bonitas da Islândia e uma das 10 maiores do mundo.
Situa-se na parte superior do Rio Hvita e a água desce em cascata em dois andares, um com 11m de altura e outro com 21m, totalizando 32m de queda de água, sendo uma das maiores quedas da Europa e um verdadeiro espectáculo da Natureza, ainda mais porque frequentemente se forma um arco-íris sobre a cascata. Tivemos a sorte de o ver.
O nome significa queda de água dourada, porque num dia de sol a água torna-se castanha/dourada. Tal, deve-se ao facto de ser água do degelo de um glaciar, logo está carregada de sedimentos que o gelo glacial esculpiu na terra ao longo dos anos.
Felizmente foi anulado um acordo para construir uma barragem no local por falta de pagamento e por isso podemos apreciar esta obra da natureza.
Como o tempo está sempre a mudar, depois de apanharmos um dia encoberto quando passeávamos pela parte de cima da cascata, assim que descemos pôs-se um dia lindo de sol e formou-se o famoso arco-íris sobre a cascata.
O passeio pela parte inferior junto ao caudal da água é igualmente impressionante, onde apreciamos verdadeiramente a força da água.
As quedas são lindas.
A entrada é gratuita.
O Golden Circle tinha terminado e a caminho do hotel resolvemos fazer ainda duas paragens.
A primeira na Cratera Kerio.
Kerio é um lago impressionante de uma cratera vulcânica com água azul- esverdeada no meio de escostas castanhas-vermelho escuras com 55m de profundidade.
Há um caminho que nos leva até junto do lago.
A vista é impressionante.
Preço: 200 ISK
A segunda paragem foi na Seljalandsfoss.
Esta queda de água resulta do derretimento do gelo do Glaciar Eyjafjallajokull. Está rodeada de campos verdes e é possível (no Verão) passar por trás da cortina de água! Mas atenção porque é bem escorregadio e preparem-se porque há vento e a água da queda vem com força para trás e fica-se completamente molhado!
Como seguimos para o hotel para nós não foi um problema!
Podem continuar a ler a restante viagem aqui.
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