Voámos pela Iberia até Madrid e depois na Iceland Air até Reiquejavique. Aterrámos no aeroporto principal - Keflavik que fica a cerca de 50km da capital.
Do aeroporto para a cidade fomos de autocarro/shuttle, que parte sempre que aterra um novo voo. Há duas companhias - FlyBus e AirportExpress.
Só comprámos o bilhete de ida uma vez que o regresso íamos fazer de carro (2900ISK/pessoa).
Dissemos o nome do local onde estávamos hospedados e o autocarro pára à entrada da cidade, no terminal de autocarros e passamos para uns autocarros de 9 lugares que nos deixam à porta do hotel.
Chegámos ao hotel perto das 4h da manhã e nunca tivemos a sensação de ser de noite.
Apesar de muito cansadas deu para perceber a paisagem de aspecto lunar, desértico.
Quando nos levantámos começamos com um passeio na cidade.
Uma capital Europeia bem diferente de todas as outras, sem grandes prédios, com casinhas de madeira coloridas, sem trânsito nem grandes supermercados mas com comércio local, parece uma aldeiazinha mas com 20 mil habitantes.
Lá ocorrem vários espectáculos de ópera, congressos bem como alguns eventos.
Foi inaugurado em 2011.
As fachadas são formadas por inúmeros vidros com diversas cores que vão mudando consoante a incidência da luz.
De lá, subi até à Hallgrimskirkja, a igreja mais famosa da Islândia, sendo por muitos definida como a catedral.
É o edifício mais alto do país, sendo o seu nome em homenagem a um poeta islandês.
A arquitetura da igreja foi inspirada nas formas da lava vulcânica, uma vez que esta quando arrefece forma rochas basálticas.
O interior é simples, bem claro e com muita luz e um órgão imponente.
A sua construção durou 38 anos.
A igreja tem uma particularidade, consegue ser avistada de qualquer ponto da cidade.
Pode subir-se à torre, sendo necessário pagar o bilhete na loja (900ISK/pessoa). Há muita gente que não paga e sobe na mesma porque não há ninguém a controlar.
A vista do topo é bem bonita - uma diversidade de cores, de casinhas tão pequenas, lagos, mar, montanhas. Um infinito de natureza à nossa volta numa vista panorâmica da cidade.
Passeei pela rua principal - Laugavegur - uma rua bem característica com casas típicas de madeira, bem coloridas, cafés e lojas de artesanato local.
Fiz esta rua vezes sem conta, esta e as ruas à volta... têm todas um pouco de magia!
Segui para a Landakotskirkja - é uma igreja católica - a basílica do cristo rei.
Uma igreja simples, com muita luz e um chão de mosaicos.
A parte exterior tem um grande jardim e uma escola ao lado.
Desci até à praça Austurvollur, um local popular entre os locais, com esplanadas e um jardim bem arranjado.
Nesta praça situa-se o parlamento, bem como a catedral Domkirkjan - a igreja mais antiga da cidade, de madeira branca, muito bonita, pequena e acolhedora.
Fui até ao City Hall no lago Tjornin.
É uma estrutura cinzenta grande que parece flutuar no lago. É um edifício projectado para ligar a Natureza à água, atraindo a vida das aves para o centro da cidade.
Lá dentro, no primeiro piso, encontra-se o balcão de informação, com vários folhetos de programas/mapas da Islândia. Tem também exposições de artistas locais e um café com boas vistas sobre o lago.
De seguida dei uma volta à beira do lago Tjornin.
Há imensas famílias em torno do lago a alimentar pássaros, patos, gansos e cisnes.
Faz parte da reserva de Vatnsmyrin - um pântano protegido pela cidade, um local de nidificação de muitas espécies de aves aquáticas.
No Inverno o lago congela e torna-se num local para patinagem.
O passeio à beira lago é muito agradável, com vistas bonitas, flores, jardins arranjados e várias estátuas.
Mais uma caminhada até à Hofdi House - uma casa branca pitoresca que em 1986 serviu para um evento histórico - o encontro entre os presidentes russo e americano (Gorbachev e Reagan) para acabar com a guerra fria.
Esta casa teve muitos visitantes famosos ao longo do tempo como Churchill, Marlene Dietrich.
O edifício hoje é usado para funções sociais oficiais da cidade.
Alguns dizem que é uma casa assombrada e tem havido relatos de sons estranhos ouvidos durante a noite.
No regresso, à beira-mar parámos na famosa escultura de aço que se assemelha a um navio Viking - Solfar - Sun Voyager.
Uma ode ao sol, simboliza luz, esperança e foi concebido como um barco dos sonhos.
É um óptimo local para assistir ao pôr do sol.
Uma grande caminhada desde o hotel (perto da Harpa), no entanto sempre acompanhadas pela Natureza.
Foi construido em 1988 no topo da colina Oskjuhlid. Tem uma cúpula de vidro com 6 reservatórios enormes, cada um com capacidade para armazenar mais de 4 milhões de litros de água quente.
Há várias exposições no Perlan e há também um deck observatório com uma vista de 360º sobre a cidade.
Uma exposição bem interessante é sobre os glaciares. Foi criado um método para replicar com precisão um glaciar, podendo os visitantes andar dentro dele e perceber os perigos e os segredos.
Estava em experiência a exploração de entrada, onde era apenas cobrado o valor simbólico de 1ISK.
Mais uma caminhada, desta vez até à baía, onde passeamos pelo porto, sempre com vistas bonitas.
Restaurantes:
Os preços não são simpáticos em lado nenhum da Islândia!
- Messin - No centro. Gostámos muito. A sopa de peixe era maravilhosa. Serviço super rápido e ambiente bem agradável. (tripadvisor)
- Hofnin - Na zona do porto. Peixe delicioso bem como a sopa. O serviço é super rápido e os funcionários muito simpáticos. (tripadvisor)
- Valdis - gelataria no fim do porto. O gelado de mirtilos era maravilhoso. Dos melhores que já comi. (tripadvisor)
- Joylato - gelados no centro. São gelados artesanais feitos com nitrogénio para arrefecimento rápido, onde assistimos à preparação. Cada gelado é personalizado, podendo escolher a base (leite de vaca ou de coco) e o sabor. O gelado de caramelo salgado é maravilhoso. (tripadvisor)
- Braud & Co - uma padaria maravilhosa perto da igreja. Tudo muito bom e ... muito calórico! Vemos a cozinha e toda a preparação. Os cinnamon rolls são muito bons. (tripadvisor)
Podem continuar a ler a restante viagem aqui.
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