quarta-feira, 27 de junho de 2018

Bali (dia 2)


O 4º dia de viagem, o segundo em Bali começou na Tegenungan Waterfall.
É próxima de Ubud, a viagem dura cerca de 30min.
A descida até à cascata é relativamente fácil e a cascata em si, a meu ver, não é nada de especial! Gostei mais das cascatas que visitei depois!
Preço: 10000K/pessoa





Daí seguimos para o Goa Gajah Temple, também conhecido por Elephant cave.
Contruído como um local especial para meditação no século 11.
Tem uma piscina, com cinco estátuas que retratam anjos hindus.
A entrada da caverna tem o rosto de um elefante esculpido.
É necessário o uso de Sarongue que é emprestado à entrada do templo.
Preço: 15000K/pessoa




Seguimos para o Gunung Kawi Temple, conhecido localmente como Pura Gunung Kawi.
O templo está situado no meio de campos de arroz, pelo que as paisagens são lindas. São precisos descer cerca de 300 degraus para chegar ao templo, mas vale a pena! (A subida custa mais com o calor!)
É um dos templos mais impressionantes, com uma coleção de relevos com dez santuários de 7 metros de altura esculpidos na face de um penhasco rochoso, quatro do lado oeste, cinco no lado leste do rio e um do outro lado do vale.
O templo é atravessado por um rio sagrado que também flui para o Templo de Tirta Empul. Do outro lado do rio estão localizados santuários hindus.
É necessário o uso de Sarongue que é emprestado à entrada do templo.
Preço: 15000K/pessoa



Antes de almoço ainda tivemos tempo para visitar o Tirta Empul Temple.
Foi contruído por volta de 960dC e tem o palácio presidencial no topo de uma colina.
É um dos complexos de nascentes sagradas de Bali mais importantes com uma fonte de água localizada no interior do templo.
A nascente alimenta vários banhos de purificação, piscinas e tanques de peixes.
Possui 3 divisões, o pátio frontal, o secundário e o interno.
Depois de passar jardins muito bem cuidados chega-se a um portão do templo. Dentro do pátio central há um banho de purificação rectangular, com duas piscinas e 13 fontes esculpidas que se alinham de oeste para este. Cada fonte tem o seu significado.
Depois das orações num santuário, as pessoas entram na água cristalina e fria da nascente com as mãos juntas. Curvam-se sobre a água da primeira fonte, seguindo até à 11ª. A água das últimas duas destina-se a fins de purificação em ritos funerários de cremação.
Qualquer pessoa pode participar no ritual de purificação, apenas tem que alugar um Sarongue próprio para ir à água.
É necessário o uso de Sarongue que é emprestado à entrada do templo (caso não se vá aos banhos de purificação).
Preço: 15000K/pessoa



No fim de almoço seguimos para os campos de arroz mais conhecidos de Bali - Tegalalang Rice Terrace.
Para mim depois de ver os outros não acho que valham a pena. Jatiluwih são mais bonitos e mais verdadeiros.
Em cada quiosque/ponte há alguém a pedir donativos para poder continuar a visitar, o que se torna aborrecido!
Estão cheios de cafés, de baloiços e pessoas a tirarem fotografias com os materiais o que os torna nuns campos de arroz menos verdadeiros e mais virados para o turista na minha opinião!
Como criança que há em mim quis andar no baloiço! É agradável mas não vale o preço!
Não deixam de ser bonitos e de oferecerem uma vista incrível!
Preço: 10000K/pessoa + taxas que se vão pagando por cada "portagem".
Preço do baloiço: 100000K.



Acabamos na caminhada mais famosa de Ubud -  Campuhan Ridge Walk.
É uma caminhada fácil, gratuita e muito relaxante, tanto ao início da manhã como ao final do dia. porque as temperaturas não são tão altas e o céu fica com tons lindos, ao nascer e ao pôr do sol.
São 9km de trilho mas nós apenas fizemos 3km.
As vistas são óptimas, desafogadas, com paisagens tropicais.


Jantámos num restaurante vegan muito interessante! A comida estava toda boa com uma apresentação fantástica. O problema foi o caminho até lá... tinha buracos enormes e fundos no meio da estrada que não tem iluminação. O J. caiu e partiu uma costela, fez uma rotura de ligamentos e ficou com umas feridas bem fundas na perna :(
O restaurante chamava-se Moksa Plant-Based tripadvisor. Tinha sobretudo comida "raw", mas tinham alguns pratos cozinhados e deliciosos!

Podem continuar a ler o resto da nossa viagem aqui.

sábado, 23 de junho de 2018

Bali (dia 1)

Chegamos a Bali à 1h da manhã. Mas demoramos imenso tempo para sair do aeroporto! Há filas grandes no controlo dos passaportes porque há pouca gente a trabalhar a essa hora!
Só nos despachamos lá para as 2h30.
Como disse já tínhamos falado com o Eka, ainda em Portugal, e assim que chegamos ele estava à nossa espera para nos levar para o Hotel...
Ficamos na região de Bukit, perto da Dreamland beach, e a viagem do aeroporto até lá demorou cerca de 30min. Combinamos com o Eka começar o passeio no dia seguinte às 9h e assim foi!
Todos os estacionamentos em praias e templos se pagam (cerca de 2000-5000 rupias)



O 3º dia da nossa viagem começou pelo sul de Bali e o primeiro sítio onde paramos foi a praia de Balangan (imagens acima).
É uma das praias mais importantes com um extenso areal e água claras entre falésias cheias de vegetação.
É uma praia muito famosa pelo surf.
Apenas vimos a vista panorâmica da praia, mas dá para descer para tomar banho ou fazer surf.
Na zona panorâmica celebram-se casamentos.
O pôr do sol lá é também muito bonito.



Seguimos para a praia Dreamland (imagens acima).
Apesar de ser considerada uma preciosidade secreta não gostei muito! Acho que não é de todo secreta e acabamos por chegar junto a um esgoto o que não a torna muito agradável.
Apanhamos maré cheia e por isso não conseguimos ver a praia toda e havia muita corrente no mar.
O carro é estacionado num local e depois há um autocarro que nos leva até à praia.
Preço: 5000K/pessoa






Antes de almoço ainda tivemos tempo para parar na praia Padang Padang e tomar uns bons banhos (imagens acima).
Para mim foi a melhor praia. A água era quente, era pequenina e muito agradável.
Havia muita gente a aprender surf e a fazer.
A entrada da praia é muito engraçada, com escadas através de uma rocha oca.
Há uma ponte que liga dois lados do penhasco que tem uma vista linda da praia de cima.
Esta praia foi um dos locais escolhidos para o filme "Eat, Pray and Love".
Ficamos lá cerca de 1h30.
Preço: 10000K/pessoa



Depois de almoço seguimos para o templo de Uluwatu (imagens acima).
É um dos principais templos de Bali e é conhecido pela sua localização magnífica, num topo de um penhasco íngreme, aproximadamente 70 metros acima do mar.
Também é muito conhecido pelos lindos cenários ao pôr do sol com vistas para o Oceano Índico.
"Ulu" significa topo e "Watu" pedra ou rocha.
Caso se pretenda ver o pôr do sol, entre as 18 e às 19h há um espectáculo de dança Kecak (mistura de dança e teatro baseado numa lenda) ao lado do penhasco.
Existem imensos macacos na zona do templo que roubam principalmente óculos de sol mas também telemóveis! É preciso ter cuidado :)
Os hindus balineses acreditam que os três poderes divinos de Brahma (criador do Universo), Vishnu (manutenção do Universo) e Shiva (poder de destruição ou transformação) se tornam um aqui.
Este templo dedica-se a proteger Bali dos maus espíritos do mar.
Neste templo tem que se usar um sarongue (um pano comprido para tapar as pernas), que é emprestado à entrada do templo.
Preço: 30000K/pessoa



De seguida paramos na praia de Suluban, uma das mais exclusivas de Bali, entre formações rochosas (imagens acima).
É uma praia coberta por um penhasco iminente e não é ideal para tomar banho, mas sim para surfistas.
Nós fomos visitar, descemos vários degraus, com vistas fascinantes pelo meio, entre muitos cafés, lojas e locais a alugarem pranchas.
Águas clarinhas e em maré baixa formam-se várias pequenas piscinas. Tem vistas incríveis!
Ao pôr do sol também é muito bonita.





Acabamos o nosso dia no templo Tanah Lot. Tínhamos programado ir ver lá o pôr do sol e assim o fizemos (imagens acima).
É um dos mais importantes pontos de interesse da ilha.
Um antigo santuário hindu empoleirado no topo de uma rocha com o mar em redor, um cenário imperdível!
Com as constantes ondas a bater na base rochosa esta foi-se degradando e esteve em ameaça de erosão. Com a ajuda dos Japoneses foi reconstruído em 1980 e actualmente 1/3 da rocha é artificial.
Na maré alta o mar impede a travessia, mas na maré baixa pode-se ir até à base da rocha onde se podem ver as lendárias serpentes marinhas à volta da fonte. Esta fonte é uma fonte natural de água benta para todos os templos da região.
Preço: 60000K/pessoa

Fomos para Ubud, onde ficamos 4 noites. Jantamos no restaurante "Herb Library" (tripadvisor) e gostamos muito, os sumos eram deliciosos, bem como os pratos, tanto os vegetarianos como os outros! Gostamos tanto que repetimos este restaurante mais uma vez.

Podem continuar a ler o resto da nossa viagem aqui.

terça-feira, 19 de junho de 2018

Banguecoque (dia 2)

No segundo dia acordamos com chuva, muita chuva, que não deu tréguas! Começamos cedo pelo The Grand Palace.
É imperdível, um verdadeiro espanto, sendo a atracção mais famosa da cidade. Nós ficamos estupefactos com tanta riqueza e tanta beleza junta! Ainda bem que deixamos para o segundo dia porque demoramos mais de 2horas a visitar!
Foi construído em 1782 e por 150 anos foi a residência do rei, da corte e a sede administrativa do governo. Hoje em dia já não é usado como habitação mas as cerimónias oficiais são lá realizadas.
A sua localização ao lado do rio foi propositada, para dar mais segurança à família real.
Dentro do complexo distinguem-se duas grandes zonas: O Templo de Buda Esmeralda e a Residência Real.

Templo de Buda Esmeralda (Wat Phra Kaew) que é o templo budista mais importante da Tailândia.
Possui um pequeno mas muito famoso e venerado Buda de jade (esmeralda). O Buda encontra-se vestido e as suas vestes são mudadas consoante as 3 estações do ano - Verão, Inverno e estação das chuvas. Esta mudança é feita pelo rei para trazer boa sorte ao país em cada estação.
Possui vários edifícios sagrados, estátuas e pagodes decorados de forma muito elaborada.

Residência Real está dividida em 3 zonas:
- Corte externa (entre o Portão Wiset Chai Si e o Phiman Chai Si) - inclui as paredes internas do Grande Palácio. Hoje em dia é onde estão os escritórios estatais como o departamento da casa real.
- Corte do meio (entre o Portão Phiman Chai Si e o Sanam Ratchakit) - é a área onde as cerimónias reais são realizadas como a coroação real.
- Corte interna (entre o Portão Sanam Ratchakit e o Thaew Teng) - era a área destinada exclusivamente a mulheres. O único homem que podia entrar era o Rei.

Horário: 8h30-15h30
Preço: 500 THR/pessoa
Atenção ao vestuário... não podem ser usados calções (homens e mulheres), vestidos curtos também não são permitidos, também não são permitidas havaianas (a não ser que se usem meias por baixo) e alças ou manga cava também não!
Eu fui com calças de desporto e também não são permitidas por serem justas!
À entrada têm uma loja que vende uns panos para quem não tem vestuário próprio!


















Daí seguimos para o Wat Arun.
Este está localizado na margem oeste do rio Chao Phraya. Para chegar lá basta apanhar o barco no cais que custa 4 THR/pessoa e demora cerca de 1min. No mesmo cais há imensa gente a tentar desviar para barcos privados que vão dar uma volta pelo rio e são muito mais caros!
É um dos templos mais impressionantes com um design completamente diferente, bem colorido e com uma localização sobre a água que o torna muito bonito e um símbolo da cidade.
Tem uma torre imponente com mais de 70m, decorada com pedaços de porcelana chinesa e pedaços de vidro coloridos (colocados para que brilhassem quando o sol lhe batesse).
Pode subir-se até ao andar do meio e consegue ver-se o rio! Nós apanhamos um dia feio com chuva e neblina por isso não vimos grande coisa.
Já foi a casa do Buda Esmerada antes do Palácio ser construído do outro lado do rio.
Horário: 8h30-17h30
Preço: 50 THR/pessoa







Antes de irmos para o hotel ainda fomos ao Wat Pho, muito conhecido pelo seu Buda reclinado!
É um dos maiores complexos de templos.
O Buda deitado é gigante, mede 46m de comprimento e 15m de altura. Só os pés têm 5m de comprimento e são minuciosamente decorados com ilustrações de madrepérola. É tão grande que é difícil tirar uma fotografia em que o consigamos apanhar inteiro!
É muito confuso o edifício onde o Buda está e avisam em vários sítios para ter cuidado com os assaltos... as pessoas estão praticamente coladas a admirar o Buda.
No mesmo edifício há um número que tem um significado especial. O 108. Representa as acções positivas e símbolos que levaram o Buda à perfeição. Quem quiser pode comprar uma tigela de moedas e deitar cada moeda nas 108 taças de bronze que cobrem o comprimento da parede. Ouve-se portanto sempre um barulho das moedas a cairem nas taças!
É um templo com uma arquitectura riquíssima, não só pelo ouro mas também pelos detalhes de azulejos e cerâmicas! Gostei muito deste templo.
Nos seus pátios há várias estátuas de Buda douradas que são túmulos de pessoas importantes e no seu interior estão guardadas as cinzas.
Foi aqui que houve a 1ª Universidade pública da Tailândia. Hoje em dia neste complexo é um centro de massagem tradicional e de medicina e ao que consta as massagens são óptimas!
Horário: 8-17h
Preço: 100 THR/pessoa (inclui 1 garrafa de água)







Fomos para o hotel e seguimos para o aeroporto DMK (táxi 500 THR).

Adorámos Banguecoque! Foi só de passagem mas aproveitámos ao máximo!
Não deu para visitar os mercados flutuantes mas ficará para uma próxima... :)

Podem continuar a ler a nossa viagem aqui.