segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Bariloche - Cerro Tronador


No segundo dia em Bariloche fomos até ao Cerro Tronador que fica a 80km da cidade.
O Cerro Tronador é um vulcão e a montanha mais alta de Bariloche, mede mais de 3400m de altura e faz parte da cordilheira dos Andes. Tem 3 picos, um em território Argentino, outro em terrritório Chileno e outro fica na fronteira dos dois países.
O seu nome é devido aos frequentes deslizamentos de gelo do glaciar, que produzem um barulho semelhante a um trovão.



Começámos a viagem na Ruta 40 novamente, mas desta vez para sul.
Primeiro deparámo-nos com um lago lindo, o lago Gutierrez (imagens acima), que logo pela manhã nos proporcionava uma visão de sonho, com o Cerro Otto e o Cerro Catedral ao fundo a fazerem reflexo no lago! Das imagens mais bonitas que vimos!


Continuamos viagem e seguimos até ao lago Mascardi (imagem acima), com praias de areia escura.  

Depois de passar a vila Mascardi, viramos à direita para um caminho cercado de florestas que nos leva ao Cerro Tronador. Poucos metros depois de cortarmos, entramos no Parque Nacional Nahuel Huapi onde está a casa do guarda do parque.
Aqui pagamos 250 pesos/pessoa para entrar e é-nos dado um mapa e as horas a que se pode subir/descer o caminho, porque a partir daqui são 40km numa estrada estreita, com forte inclinação e de terra! (Tenham em atenção que o carro deve ter combustível suficiente para a viagem, tendo em atenção que o consumo é bem mais elevado dado às características do terreno!)
Depois de entrar havia uma bifurcação, que ia ou para o Cerro Tronador ou para a Cascata Los Alerces (que estava fechada devido à queda de árvores. Tínhamos pensado passar por lá no regresso mas tivemos que abortar esse plano!).
Horários da estrada:
- Ida: 10h30-14h
- Volta: 16h-18h
- Dupla mão: 19h30-9h


No caminho passamos por uma zona de campismo com uma praia. Uma zona muito sossegada e com uma vista fantástica. 


Já depois de andar vários km numa estrada sinuosa encontramos um mirador onde podemos observar a Ilha Coração (imagem abaixo).


No caminho vamos apreciando o Rio Manso (que sai do Cerro Tronador e muda de cor ao longo do seu trajecto) antes de chegar a Pampa Linda, onde paramos um pouco. 
Daqui saem alguns percursos de caminhada e há dois restaurantes! 




Voltamos à estrada estreita, de terra e em zig-zags para subir os km finais e atingir o ponto de altura máximo de todo o percurso! Chegamos ao Ventisquero Negro, um glaciar que desce do Cerro Tronador e que se destaca pela cor escura. O nome deve-se ao facto de que o glaciar, ao longo da rota, incorporar sedimentos (terra e pedra) que lhe conferem uma cor escura, diferenciando-o assim dos outros glaciares, normalmente brancos.
O glaciar parece uma rocha negra, como podemos ver na imagem acima.


Uns km à frente paramos para almoçar (há um pequeno restaurante) junto à saída da caminhada para a Garganta del Diablo.
Depois de almoço fazemos a caminhada. É uma caminhada curta para ver umas cascatas originadas pelo derretimento do Glaciar Manso que cobre a montanha (imagem acima). Mais em baixo, no rio (Rio Manso), há muita gente a molhar os pés e a água é... cristalina mas GELADA!



Quando descemos voltamos a parar em Pampa Linda para fazer mais uma caminhada curta, até uma cascata com uma queda de 40m que se caracteriza pela água não tocar nas paredes rochosas e cair de forma "livre" - Saltillo de las Nalcas.
A caminhada é fácil e bonita pelo meio de bosques.


Depois seguimos caminho em direcção a Bariloche, parando nos lagos novamente para apreciar a beleza da natureza.
Jantamos no restaurante El Boliche de Alberto (tripadvisor) onde comemos dos melhores bifes de chorizo.

Podem continuar a ler o resto da viagem aqui.

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