Começámos o dia pelo Ground Zero.
A grande diferença da última vez que tinha estado em NY. Na altura apenas havia panos a tapar e imensas gruas e tractores, muito barulho de remoção/reconstrução.
No local das antigas torres (que foram destruídas no atentado de 11 de Setembro de 2001) estão duas piscinas com uma queda de água infinita.
É impressionante que numa cidade como NY, com imenso movimento conseguimos apenas ouvir o barulho das quedas de água enquanto circulamos à volta das piscinas e lemos os nomes das vítimas dos atentados.
É um espaço que dá para parar e reflectir em tudo aquilo que se passou... como pessoas como nós que poderiam estar ali a passear morrem, como trabalhadores, bombeiros, polícias perdem a vida, uma das situações mais tristes que me lembro de ver na tv.
O museu do 11 de Setembro relata a história desse dia trágico.
No complexo do World Trade Center está também o prédio mais alto dos EUA - o One World Trade Center, onde se situa o One World Observatory.
Há também um terminal de comboio e um shopping gigante - The Oculus - uma obra do arquitecto Calatrava bem polémica com custos exuberantes (4 biliões de dólares).
O seu interior é impressionante.
Parámos ainda na Grand Central Terminal, a maior estação de comboios do mundo com 44 plataformas.
Não se trata de uma simples estação de comboios mas também de uma obra de arquitectura impressionante.
Começa do lado de fora, com uma escultura e um relógio, o maior relógio de vidro da Tiffany do mundo. Já dentro da estação podemos olhar para o tecto de um azul-esverdeado, o chão de mármore e no centro, uma central de informações que tem em cima um relógio de 4 faces.
Depois desta grande caminhada chegámos ao Central Park.
É um parque gigante que ocupa mais de 50 quarteirões de Manhattan (59 - 110 St), um verdadeiro pulmão verde no centro dos arranha-céus.
Visitámos a parte sul do parque, caminhamos até ao Wollman Rink, onde fomos patinar.
É uma experiência gira, patinar no gelo, ainda mais com um plano de fundo tão interessante como a cidade de NY.
A pista funciona de Outubro a Abril e à 6ª e ao fim-de-semana custa 19$ e de 2ª a 5ª custa 12$; o aluguer de patins são 10$ e o cacifo 5$ + 6$ de depósito que são devolvidos com a entrega do cadeado.
Seguimos para o MoMA (Museum of Modern Art) que é gratuito à 6ª feira.
Como o próprio nome diz é um museu mais virado para a arte moderna.
Tem várias obras de artistas bem conhecidos, como Picasso, Monet, Van Gogh, Andy Warhol.
Daqui partimos para a verdadeira aventura.
Queríamos muito ver Manhattan de Brooklyn à noite.
Apanhámos o metro e fomos à aventura.
O que nos pareceu ser uma zona super segura e "cool" de dia, de noite deixou muito a desejar. Para começar às 18h30 éramos as únicas turistas no Brooklyn Bridge Park e depois na zona do DUMBO. Tirámos fotos mas não era bem aquilo que queríamos. Queríamos uma vista mais de cima, que apanhasse bem a Brooklyn Bridge e Downtown Manhattan.
Eis que me surge a ideia de que essa vista é na Manhattan Bridge... e lá vamos nós, de telefone na mão, máquinas ao pescoço, todas encasacadas porque estava imenso frio, sozinhas em Brooklyn.
Confesso que o caminho do DUMBO até à Manhattan Bridge já me deixou cheia de medo e assim que subimos para a ponte (parte pedonal) o nível de medo aumentou para o dobro...
Era uma zona muito mal frequentada... Os primeiros metros da ponte foram feitos a voar... mas depois acabou por se tornar mais tranquilo, não passou quase ninguém por nós, apenas uns desportistas e um turista.
Parámos, observámos e contemplámos as vistas soberbas sobre a Brooklyn Bridge e Manhattan. Quando chegámos a Manhattan respirámos de alívio.
Seguimos para o restaurante, a pé, percorrendo toda a China Town até chegar a Chelsea.
Felizmente conseguimos mesa no Restaurante Via Carota.
Estava tudo maravilhoso!
A comida é óptima e vale muito a pena :)
(tripadvisor)
Podem ler a continuação da viagem aqui.
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