O ano passado tinha celebrado o meu aniversário em Nova Iorque e gostei de o passar a viajar como tanto gosto.
Sendo assim este ano decidi fazer o mesmo e a escolha do destino foi mesmo à última hora... Moscovo. Tinha tudo para ser fantástico até porque o Natal ortodoxo é a 7 de Janeiro e imaginámos que as iluminações de Natal estivessem espectaculares.
Mas assim que comprei o voo começou o pesadelo com que não tinha contado... os VISTOS!
A viagem em si foi fantástica! A cidade fica linda nesta altura do ano com as decorações de Natal. São das mais bonitas que já vi...
Surpreendi-me pela positiva pela limpeza de tudo: não se vê lixo pelo chão das ruas, nem do metro, apesar do grande movimento e haver sempre vários funcionários a limpar; não há paredes pintadas nem grafitadas nem qualquer sinal de vandalismo pelo metro! A segurança é incrível, nunca em nenhuma outra capital ando com a mochila às costas no metro... senti-me sempre muito segura.
Além disso, sempre que uma pessoa mais velha entra no metro os mais novos levantam-se de imediato para ceder o lugar. Impressionante!
Como nem tudo é um mar de rosas... as pessoas são, em regra geral, super antipáticas, não esboçam qualquer sorriso nem falam inglês.
Esta altura natalícia claro que é mágica, no entanto, condiciona muito a vida do turista . A Praça Vermelha tinha 3 anéis de segurança e só era possível entrar no 2º anel depois das 11h, o que condicionava as visitas!
Clima
Apanhámos o Inverno mais quente dos últimos anos mas mesmo assim tivemos direito a neve e a temperaturas que rondavam os -1º e os -6º, apesar de parecer muito mais frio.
Vistos
Aqui está a grande aventura.
Há dois tipos de visto de turista - o urgente (demora 3 dias úteis) e o normal (ate 10 dias úteis).
Relativamente a preços, o visto urgente custa 70eur e o normal custa 35eur. A este valor acresce 30eur da taxa de serviço do centro de vistos.
Para evitar estes 30eur extra pode tirar-se o visto na embaixada em vez de no Centro de Vistos, mas é necessário agendar uma entrevista.
E o que é necessário para o Visto?
1 - Vista Invitation
Eu fiz na net (https://ivisaonline.com), uma vez que o que o hotel sugeriu ficava mais caro (ficava a cerca de 25eur) enquanto que este custou cerca de 17eur/pessoa.
2 - Apólice de seguro de Assistência em Viagem
Tem que ser em determinadas companhias. Eu fiz numa das que eles recomendam e o seguro para os 4 dias ficou a menos de 5eur/pessoa (https://russia.cherehapa.ru/)
3 - Foto tipo passe 3,5x4,5cm
4 - Passaporte com validade de pelo menos 6 meses após a entrada na Rússia
5 - 2 folhas em branco consecutivas no passaporte
6 - Formulário do visto preenchido (https://visa.kdmid.ru/)
Depois pode ir outra pessoa tratar das "papeladas" desde que seja passada uma declaração.
Transportes:
- O metro funciona muito bem e é barato. Usámos sempre um cartão - TROIKA (no hotel deram-nos um para carregar, mas este pode ser comprado nas estações de metro) - e a viagem com ele fica a 38 Rublos em vez dos 50 dos bilhetes isolados. Um cartão pode ser usado por várias pessoas ao mesmo tempo e pode carregar-se em função das necessidades.
Além disso as estações de metro são verdadeiras obras de arte e vale a pena visitá-las.
- Uber - em Moscovo chama-se Yandex.Taxi. Aqui tivemos duas experiências distintas. Do hotel para o aeroporto correu muito bem e pagámos cerca de 1000 Rubles.
A saída do aeroporto de Sheremetyevo para o hotel é que foi bastante complicada, chamei por 2x e diziam que estavam numa coluna num determinado terminal mas nunca os conseguimos encontrar. Um deles chegou mesmo a cobrar parte do valor apesar de nunca aparecer no sítio.
- Táxi
Sendo assim, visto que o Uber falhou, do aeroporto para o hotel começámos por perguntar a um taxista que disse que o preço era por taxímetro e 400Rublos/km, o que nos pareceu excessivo tendo em conta o valor que o Uber indicava.
O segundo taxista que nos abordou, mostrou-nos uma tabela, indicando o valor de 3800 Rublos para o centro da cidade. Tendo em conta que o Uber pedia 1300 e estávamos já há cerca de 1h à espera, com temperaturas negativas, acabei por lhe propor 2400 Rublos e ele aceitou.
Itinerário:
Dia 1:
- Teatro Bolshoi
- Praça Vermelha
- Catedral de S. Basílio
- Catedral de Kazan de Moscovo
- Rua Nikolskaya
- GUM
- Mercados de Natal
- Jardins de Alexandre - muros do Kremlyn, túmulo do soldado desconhecido, render da guarda
- Estação de metro: Komsomolskaya
Dia 2:
- Estações de metro (linha circular - L5)
* Park Kultury
* Kiyevskaya
* Kransnopresneskaya
* Belorusskaya
* Novoslobodskaya
* Prospekt Mira
* Komsomolskaya
- Mausoléu do Lenin
- Kremlyn
- Ponte Bolshoy
- Catedral de Cristo Salvador
- Estação de metro: Arbatskaya (L4)
- Rua Arbat (pedonal)
- Estações de metro:
* Mayakovskaya (L2)
* Taganskaya (L5)
* Paveletskaya (L5)
* Dobryniskaya (L5)
* Oktyabrskaya (L5)
- Praça Lubyanskaya
Dia 3:
- Izmaylovo
- Parque Gorki
- Parque Zaryadye - ponte suspensa
Custos
A viagem para 4 dias/3 noites ficou a cerca de 800eur/pessoa.
- em voos gastámos 365eur/pessoa
- em vistos, seguro, convite para o visto gastámos cerca de 90eur/pessoa
- no hotel gastámos 210eur/pessoa
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sexta-feira, 17 de janeiro de 2020
quarta-feira, 31 de julho de 2019
Budapeste - Dia 2 e 3
No 2º dia começámos por ir até à Ópera. Infelizmente está em obras até 2021 mas, apesar da sala de espectáculos não se poder visitar optámos por comprar na mesma o bilhete. Para compensar esta falha eles oferecem um pequeno espectáculo de ópera na escadaria principal de cerca de 10min.
Só há 3 horários de visita em várias línguas (espanhol, italiano, inglês e húngaro) todos eles às 14h, 15h e 16h.
Comprámos o bilhete para as 16h e continuámos a nossa visita.
Fomos à Basílica de Santo Estevão, a maior igreja da cidade, com 55m de largura, 87m de comprimento e a cúpula com 96m de altura, sendo o edifício mais alto da cidade a par do Parlamento.
O nome homenageia o 1º rei da Hungria.
Na entrada há uma inscrição em latim "Ego sum via veritas et vita" - "eu sou o caminho, a verdade e a vida".
A basílica tem vários objectos preciosos entre eles a mão direita do rei Santo Estevão mumificada, estando esta numa capela perto do altar.
A entrada na basílica é gratuita no entanto a visita ao tesouro e à cúpula é paga.
Nós optámos por subir a cúpula onde a vista sobre a cidade é muito bonita.
Mais informações:
2ª a 6ª: 9-17h
sábado: 9-13h
domingo: 13-17h
Preço da cúpula 900 HUF
Seguimos para a zona do Budapest Eye, na praça Erzsébet ter.
É uma praça bem interessante, em homenagem à imperatriz Sissi. Além da roda gigante onde não andamos tem um mercadinho com artesanato local a preços interessantes.
Fizémos novamente a Vaci Utcá até chegarmos ao Mercado Central, que é o maior mercado coberto da cidade.
O edifício foi destruído na 2ª Guerra Mundial e mais tarde declararam-no como ruínas. Foi restaurado e hoje em dia é um dos edifícios com arquitectura mais importante da cidade.
No andar de cima há bancas de comida e roupas/souvenirs habituais. Os preços aqui em regra geral são mais caros que em algumas lojas da Vaci Utcá e que no mercadinho na praça Erzsébet ter.
No andar de baixo é o mercado local, com fruta e legumes, carne, doces típicos, temperos (a tão famosa paprika) e os chocolates artesanais (que são maravilhosos).
Mais informações:
O mercado fecha ao domingo e abre todos os dias às 6h. Dependendo dos dias, fecha às 15h (sábado), 17h (segunda-feira) e 18h (de terça a sexta-feira).
Seguimos para a Grande Sinagoga (Dohány).
É a 2ª maior do mundo.
Tem 53m de comprimento, 26m de largura e lugares para mais de 2900 pessoas, ficando as mulheres sentadas nas partes laterais, separadas dos homens, obedecendo assim a uma tradição ortodoxa judaica.
Foi construída entre 1854-59 pelo arquitecto vienense Ludwig Forster. Tem uma mistura de estilos muçulmanos e católico (no centro da nave existem púlpitos como nas igrejas cristãs).
Durante a 2ª Guerra os Nazis fizeram nos arredores da Sinagoga um gueto Judeu que depois se tornou num campo de concentração.
No exterior está um pequeno cemitério judeu e a árvore da vida - um memorial do holocausto - cada folha tem escrito o nome de um judeu assassinado durante o Holocausto.
Mais informações:
Horário: domingo a 5ª-feira: 10-19h30 (entre 28 de Abril e 28 de Setembro), 6ª-feira: 10-15h30 (Março-Outubro) e fecha ao sábado
Os ombros têm que estar cobertos e não são permitidos calções ou mini-saias.
Há uma visita guiada em várias línguas. Assim que entramos há a sinalização com bandeiras dos vários idiomas da visita e sentamo-nos nas cadeiras ao lado da bandeira com o idioma que queremos.
Preço: 4000HUF - penso que o preço é excessivo!
Antes de seguirmos para a Ópera, onde tínhamos o bilhete comprado resolvemos ir comer um gelado à famosa gelataria Gelarto Rosa (tripadvisor). Os gelados são maravilhosos. Eu gostei particularmente do sabor de limão com manjericão.
Chegámos à Ópera.
Não é só o interior que está em obras, a fachada também está.
Como já disse só se pode visitar com visita guiada.
O interior é super luxuoso. Ficámos logo de olhos postos nas grandes colunas de mármore e nas impressionantes pinturas no tecto.
Foi criada pelo arquitecto Miklós Ybl e construída entre 1875-84, sendo financiada pelo imperador da Áustria com a condição de que esta ópera não fosse maior que a de Viena.
A ópera tem cerca de 1200 lugares.
Passamos a escadaria principal com o tapete vermelho, fomos até uma sala com um trabalho impressionante nas madeiras feito por apenas um carpinteiro com o seu filho e visitamos ainda o bar.
Não pudemos ver a sala principal por estar em obras como disse mas, em contra-partida assistimos a uma pequena ópera.
O guia disse-nos ainda que os bilhetes são bem acessíveis e que comprados com tempo e para lugares mais baratos podem custar apenas 10€.
Preço: 2900 HUF
Fomos até ao Szimpla Kert (tripadvisor) um bar super giro! Adorámos o ambiente...
Jantámos na mesma zona, no restaurante Gettó Gulyas (tripadvisor), onde a comida também estava maravilhosa.
No fim do jantar ainda fizemos uma caminhada até ao Castelo e Bastião dos Pescadores para ver a cidade iluminada!
Uma caminhada que valeu bem a pena... É muito bonita a vista da cidade à noite!
No último dia estava a chover bem, tínhamos planeado passar a manhã na ilha Margarida, mas assim sendo abortamos a nossa ideia inicial!
Como tínhamos tudo de importante visto voltámos ao Parlamento porque nos tinham escapado as paredes com as marcas das balas!
Seguimos até ao Café Gerbeaud (tripadvisor), onde comemos um bolo típico e passamos algumas horas até ir para o aeroporto. Infelizmente à praça à volta está em obras e não deu para ver a fachada e envolvência do edifício que parece ser muito gira.
sábado, 27 de julho de 2019
Budapeste - Dia 1
Comprei antecipadamente, na net (site oficial), os bilhetes para o Parlamento.
Os bilhetes estão disponíveis em várias línguas e diferentes horários. Escolhi a visita em Inglês às 9h. O bilhete custou 15€. O parlamento só se visita com uma visita guiada que dura aproximadamente 40minutos.
Os bilhetes podem ser comprados no local mas corre-se o risco de não haver lugares. Os preços no local acabam por ser mais baratos (ficavam a cerca de 11€ para cidadãos da UE) mas a probabilidade de não haver vagas é alta!
Fomos então para o Parlamento bem cedo e andámos pelos jardins até à hora da visita.
Além de ser um dos maiores parlamentos do mundo é um símbolo da cidade, sendo o edifício mais conhecido.
Foi construído entre 1884 e 1902. Possui quase 700 salas e tem 268m de comprimento e 118m de largura.
A escadaria principal é imponente, com um tapete vermelho, o tecto dourado, colunas de mármore, estátuas, frescos e vitrais impressionantes.
A sala da cúpula não permite fotografias. Tem sempre guardas presentes (24h/dia) a guardar o principal tesouro da Hungria - a coroa sagrada Húngara que foi usada pelo Rei Estevão I, o fundador da Hungria. Esta está abrigada numa vitrine à prova de balas e terramotos numa sala imponente com várias estátuas dos reis da Hungria.
A antiga câmara alta, sala que anteriormente foi palco da assembleia, hoje é usada para conferências e reuniões.
De lá seguimos para a ponte das correntes sempre à beira do Danúbio para que não deixássemos passar o Memorial dos sapatos às margens do Danúbio.
Localizam-se bem perto do parlamento.
É um memorial que representa um triste momento da História Húngara em que vários judeus na 2ª Guerra Mundial foram perseguidos e capturados pelos Nazis, que os obrigavam a retirar os sapatos (um bem valioso na altura) e lhes disparavam sobre eles, caindo os corpos ao rio.
Veem-se flores e velas nos sapatos, já que as pessoas prestam ali homenagem às vítimas.
Seguimos até à Ponte das Correntes, a ponte mais antiga da cidade e a mais conhecida, que liga Buda a Peste.
Também é conhecida como Ponte Széchenyi, em homenagem ao seu criador - conde István Széchenyi.
Foi inaugurada em 1849 e foi destruída pelos Alemães na 2ª Guerra Mundial. A nova ponte foi inaugurada em 1949.
Do lado de Buda tem a Praça Roosevelt com o Palácio Gresham, do lado de peste tem a Praça Adam Clark com a pedra do km Zero da cidade e o funicular do castelo.
Seguimos à beira rio e fomos até uma igreja protestante - Szilágyi Dezso Square Reformed Church. Estava a haver uma celebração.
De lá a vista sobre o Parlamento é muito bonita porque apenas tem o Danúbio na frente.
Subimos até ao Bastião dos Pescadores, que tem uma vista fabulosa sobre a cidade e sobre o Parlamento.
A sua construção terminou em 1902 depois de cerca de 20 anos de obras.
Tem 7 torres que homenageiam as 7 tribos fundadoras da Hungria.
Há uma estátua de Estevão I a cavalo.
O acesso aos arcos é gratuitos mas pode subir-se às torres comprando um bilhete.
Na praça situa-se a Igreja Matias, a igreja católica mais famosa da cidade e mais antiga, com um estilo neogótico.
Foi nela que ocorreram coroações e casamentos reais.
O tecto colorido é feito com uma cerâmica especial da Hungria.
De lá fomos por ruas muito engraçadas até ao Castelo/Palácio Real, a antiga residência dos reis Húngaros.
Hoje nele estão instalados dois dos principais museus da cidade - Museu de História de Budapeste e Galeria Nacional Húngara.
A vista é igualmente deslumbrante.
Descemos e parámos no Castle Garden Bazaar, um jardim lindo por baixo do castelo e junto ao rio Danúbio, com várias estruturas neogóticas e neorenascentistas.
Depois de uma pequena pausa fomos até à Citadella que é o ponto mais alto da cidade.
De lá temos igualmente uma das melhores vistas sobre a cidade.
Foi construída uma Fortaleza como edifício de vigilância. No final da Guerra, os Húngaros quiseram destruí-la mas foi declarada como lugar de interesse turístico.
É necessário pagar bilhete para entrar na Fortaleza e a vista é idêntica à da Citadella pelo que não entramos e apenas ficamos a ver a cidade.
A estátua da liberdade (de bronze) é um dos ícones da cidade, sendo visível de todos os lados. A estátua foi dedicada aos soldados soviéticos que morreram durante a Guerra. Em 1989, quando o país se tornou uma democracia, a estátua passou a ser dedicada a todos os que morreram pela liberdade.
Há várias formas de chegar lá a pé. Uma das subidas do monte é feita aos zig-zags (foi por onde subimos) mas há também uma escadaria que é mais directa e que tem vários miradouros no caminho (por onde descemos) - esta começa/termina junto às termas Gellert.
Quando descemos passámos à porta das Termas Gellert mas não entrámos porque não tínhamos planeado entrar.
O edifício é muito bonito.
Passámos a Ponte Szabadság e percorremos a Vaci Utcá, uma pedestre. É uma rua enorme, cheia de pequenas lojas de coméricio local e restaurantes!
Já passava das 15h e fomos almoçar ao Mazel Tov - um sítio muito giro e com óptima comida.
Aqui tivemos o primeiro contacto com os locais, achámos os funcionários super antipáticos! Mas tal facto é superado pela óptima comida e pela beleza do espaço.
(tripadvisor)
Passámos pelo hotel buscar a uma mochila com toalha, havaianas e bikini e seguimos para as termas Széchenyi.
Fizémos a Avenida Andrássy, uma das avenidas mais importantes e emblemáticas da cidade. É enorme e liga a praça Erzsébet ao Parque da Cidade, atravessando a Praça dos Heróis. Tem casas muito bem conservadas e lindas fachadas.
Foi declarada Património da Humanidade pela UNESCO em 2002.
A Praça dos Heróis é uma homenagem aos líderes da nação. O conjunto de estátuas foi construído entre 1896 e 1929 para comemorar o milésimo ano da fundação da Hungria.
No centro da praça há uma coluna com a imagem do Anjo Gabriel no topo. Na base, 7 cavaleiros representam os chefes das tribos que fundaram a Hungria.
A praça está rodeada pelo Palácio de Belas Artes e pelo Palácio da Arte. Atrás situa-se o Parque da cidade, uma enorme área verde, com lagos, castelos, jardim botânico e jardim zoológico.
Acabámos por passear aqui um bom bocado antes de ir às termas.
Chegámos às Termas de Széchenyi às 19h. O preço a esta hora é mais barato apesar da diferença não ser significativa (cerca de 3€) mas nós também não tínhamos intenções de ficar lá mais do que 2h.
Foram inauguradas em 1913 e é um dos maiores complexos de águas termais da Europa com 18 piscinas - 3 externas e 11 internas. Possui também saunas e salas de massagem e tratamentos.
A água quente é proveniente de 2 nascentes termais profundas onde a água brota a mais de 70º.
A temperatura da água das piscinas varia entre os 18 e os 40º.
São frequentadas por locais, tanto por motivos de saúde como para relaxar, mas são usadas maioritariamente por turistas.
Há dois tipos de bilhete - com cabine - que dá acesso a uma pequena cabine para nos mudarmos e deixarmos as coisas (podem várias pessoas partilhar a cabine); ou com locker/cacifo - que dá direito a um cacifo para guardar as coisas e as pessoas mudam-se nos balneários. Para mim é perfeitamente razoável a opção mais barata (locker).
Dão-nos uma pulseira à entrada que funciona não só como bilhete mas como chave do cacifo (ao juntarmos a pulseira ao cacifo este memoriza-a e depois só aquela pulseira abre aquele cacifo).
Eu só estive nas piscinas exteriores. As das pontas têm a água mais quente e a do meio é maior, só é usada para nadar, a água está ligeiramente mais fria e é obrigatório o uso de touca nesta piscina.
O bilhete com cacifo depois das 19h custou 5100HUF. (Ao fim de semana o preço também é mais alto que durante a semana)
Fomos jantar ao Zeller Bistro. Marcámos para as 22h e como saímos das termas depois das 21h fomos a pé aproveitando para ver a cidade mais à noite.
Foi maravilhoso! A comida estava uma verdadeira maravilha e tivemos direito a música ao vivo no início do jantar! Foi dos sítios de que mais gostei.
(tripadvisor)
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